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Qual é o número ideal de parceiros amorosos? A ciência respondeu e o resultado chocou!

O “número ideal” segundo a ciência: existe mesmo um body count perfeito ou isso é coisa da nossa cabeça? Prepare-se, porque a ciência resolveu meter o bedelho numa das conversas

  • Publishednovembro 21, 2025

O “número ideal” segundo a ciência: existe mesmo um body count perfeito ou isso é coisa da nossa cabeça?
Prepare-se, porque a ciência resolveu meter o bedelho numa das conversas mais polêmicas das rodinhas de amigos, dos dates do Tinder e, claro, dos comentários nas redes sociais: o tal do “body count”.
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Sim, aquela velha pergunta que ninguém admite fazer, mas todo mundo já pensou ou pelo menos ficou curioso quando o assunto surgiu. Será que existe mesmo um número ideal de parceiros(as) sexuais? Um limite aceitável? Um “ponto de ouro” entre parecer experiente e não ser rotulado?
Pois é. Aparentemente, a ciência acha que sim.
Uma pesquisa publicada na Social Psychological and Personality Science decidiu investigar exatamente isso: como a sociedade enxerga homens e mulheres com diferentes níveis de atividade sexual. E o resultado… olha, daria uma minissérie.
Vamos por partes, como diria o lendário Jack.
Quando o assunto é passado sexual, muita gente prefere nem saber
Você já deve ter ouvido (ou dito):
“Eu nem quero saber com quantas pessoas meu parceiro ficou.”
E quando se trata de parceira então, o homem prefere tampar ouvidos, olhos e mente e para ele, toda parceira que teve era virgem quando a conheceu.
E olha, faz um certo sentido. Afinal, o passado não muda o presente, e número nenhum mede maturidade, química ou conexão.
Mas mesmo que conscientemente a gente diga que não se importa, a verdade é que a sociedade inteira ainda se mete no assunto.
E a pesquisa confirma isso.
O estudo que resolveu contar a vida dos outros
Mais de 340 participantes na Alemanha avaliaram como a sociedade enxerga um homem ou mulher de 25 anos com diferentes níveis de vida sexual:
– Quantidade de parceiros,
– Frequência de sexo,
– Frequência de masturbação,
– Idade da primeira vez,
– Até intensidade das fantasias.
Ou seja: tudo aquilo que normalmente fica para o psicólogo, melhor amiga ou travesseiro saber.
O objetivo era descobrir se existia um “padrão ideal” socialmente aprovado.
E… existe!
E adivinha?
Claro que tem desigualdade de gênero no meio. Porque o patriarcado nunca perde uma chance…
O famoso “dois pesos, duas medidas”
A parte menos surpreendente da pesquisa?
-Homens com vida sexual mais ativa foram considerados mais bem avaliados.
-Mulheres com vida sexual muito ativa foram vistas de forma negativa.
Traduzindo:
Ainda existe aquela velha mentalidade machista do “garanhão” versus “piriguete”.
Nada novo sob o sol, né?
Mas calma, porque vem aí uma parte bem curiosa.
A surpresa: nem pouco, nem muito. O segredo está no meio
Embora exista o machismo óbvio, o estudo revelou algo interessante:
*Ter vida sexual moderada é mais bem visto do que
– não ter experiência nenhuma
– ou ter uma lista de contatos maior que o catálogo da Netflix.
Ou seja:
o body count “médio” é o vencedor.
Não é sobre extremo, é sobre equilíbrio.
A ciência, basicamente, dizendo que ninguém precisa ser santo nem atleta olímpico do sexo.
E qual seria esse “número mágico”?
Para os homens:
4 a 5 parceiras ao longo da vida
sendo 2 a 3 casuais
primeira vez entre 18 e 20 anos
Além disso, os homens foram vistos como “mais bem avaliados” quando:
transavam 4 a 5 vezes por semana
se masturbavam 3 a 4 vezes por semana
tinham 3 fantasias sexuais por dia
Sim. Por dia!
Ciência sendo ciência.
Para as mulheres:
2 a 3 parceiros ao longo da vida
sendo 1 a 2 casuais
primeira vez entre 16 e 18 anos
Elas foram julgadas mais positivamente quando:
transavam 3 a 4 vezes por semana
se masturbavam 2 a 3 vezes por semana
tinham até 2 fantasias por dia
Sim, até as fantasias têm “limite socialmente aceitável”.
O patriarcado realmente gosta de planilhas.
Mas, afinal… isso faz sentido?
A pesquisa mostra algo bem claro:
-Ainda vivemos sob expectativas sociais absurdas, injustas e cheias de vieses.
-Homens continuam sendo recompensados por serem sexualmente ativos.
– Mulheres ainda são vigiadas como se a sexualidade delas fosse uma conta bancária.
– E todo mundo achando que tem direito a opinião sobre a vida íntima dos outros.
Mas também revela algo mais profundo (e até otimista):
– As pessoas parecem valorizar mais a moderação do que os extremos.
Nem muita repressão, nem muita libertinagem, o equilíbrio socialmente aceito está ali, no meio-termo.
Agora… se isso é relevante para sua vida pessoal?
Aí já são outros quinhentos…
A conclusão mais sensata?
O “número ideal” é o seu, não o da pesquisa.
Porque, convenhamos:
– Número de parceiros não mede caráter.
– Idade da primeira vez não define maturidade.
– Frequência sexual não prova potência.
– E fantasias não têm manual de instruções.
Cada corpo tem seu ritmo.
Cada pessoa tem seu desejo.
E o único número que realmente importa é: o quanto você está feliz, saudável, seguro(a) e confortável com suas escolhas.
Se a ciência quer contar parceiros… ótimo.
Mas que isso não te defina, nem te limite.
No fim das contas, a única matemática que importa na vida sexual é:
Consentimento + respeito + prazer = combinação perfeita.
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Fonte: extra.globo.com

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