“É difícil acreditar”: dor dos familiares jovem morta na Linha Amarela comove o Rio

A dor tomou conta do Instituto Médico-Legal, no Centro do Rio, neste sábado (1º). Familiares de Bárbara Elisa Borges, bancária de 28 anos, aguardavam a liberação do corpo da jovem, morta com um tiro na cabeça enquanto seguia de carro na Linha Amarela.

Estiveram no local a mãe, o tio e a sogra da vítima, Andréia Assis, que falou com a Super Rádio Tupi ainda em choque. “É difícil acreditar. É muito. É uma coisa que a gente acha que não está vivendo”, desabafou Andréia, visivelmente emocionada.

Casada com o filho de Andréia, Bárbara fazia planos para o futuro. Segundo a sogra, o casal sonhava em ter um filho no próximo ano.

“Ela até falou: ‘Sogra, ano que você vem a gente vai fazer a nossa última viagem sem beber, que no meio do ano vai ter o seu netinho’”, contou, entre lágrimas.

O que se sabe sobre o crime?

De acordo com o motorista do aplicativo, Bárbara vinha da Ilha do Governador em direção ao Cachambi quando, ao entrar na Linha Amarela, próximo à passarela do Fundão, foi atingida por disparos no banco traseiro.

A Polícia Militar informou que agentes do 22º BPM (Maré) encontraram duas pessoas baleadas no local. Um fuzil, munições e carregadores foram apreendidos, e o policiamento foi reforçado na região.

O caso é investigado pela 21ª Delegacia de Polícia (Bonsucesso), que apura as circunstâncias do tiroteio. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro da vítima.